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sexta-feira, 29 de junho de 2012

ESQUIZOFRENIA: EM BUSCA DA FELICIDADE


ATRAVÉS DE LUTAS QUE OBTEREMOS VITÓRIAS
Por Muriel Pereira das Neves
 
A conquista pelo portador de esquizofrenia, por uma vida digna sem preconceitos, só se fara presente, com o apoio de todos que fazem parte de seu cotidiano, principalmente familiares e amigos que convivem por mais tempo com os mesmos; não deixando de focar os profissionais da saúde capacitados e especializados no assunto, que influenciarão e muito na resolução de problemas e obstáculos do dia a dia, pois eles têm mais entendimento para lidar com essa complexa doença, sendo assim, todos deverão de mãos dadas, viver um dia de cada vez,  e que cada etapa, resulte em uma vitória.
Todos unidos com a finalidade de auxiliar a reinserção do Portador na comunidade; tornando sua vida menos árdua, pois já sofrem tanto com a patologia, que não precisam de desamor, desafeto, incompreensão e maus tratos e sim de mãos amigas, estendidas para ajuda-los em sua  difícil caminhada.
Devemos lembrar que o  mundo, necessita de humanidade e respeito com o próximo, independente de seu estado físico, psíquico, financeiro e intelectual, ou ainda por sua religião, raça ou etnia, pois a doença não escolhe classes sociais.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

HISTÓRIA DA ESQUIZOFRENIA



por Muriel Pereira das Neves

História da Esquizofrenia

“Kraepelin foi o primeiro autor que a classificou, chamando-a “demência precoce”. Posteriormente, Bleuler a chamou de “Esquizofrenia”. (ESPINOSA, 2000). “Eugen Bleuler em 1911 descreveu a esquizofrenia como grupo de transtornos caracterizados por alucinações, delírios e desorganização do pensamento em pacientes jovens previamente sadios.” (Wyatt, 2001 citado por QUARANTINI, et al. 2005). “A descrição de deterioração nas funções cognitivas e na personalidade, bem como delírios de grandeza e paranóia, já existiam no século XV A.C.” (SILVA et al. 2000).

Esquizofrenia

Esquizofrenia inclui um grupo de estados patológicos inter relacionados.
“...existem causas orgânicas demonstráveis ou déficit intelectual, sendo completamente abrangente, já que afeta todas as dimensões da existência do indivíduo.” (Azevedo, 2007)
A esquizofrenia é um transtorno psíquico sério, julgado como personalidade dividida cujo diagnóstico ainda está em estudo, pois é uma das principais causas de incapacitação de pessoas em todo mundo, talvez por afetar a capacidade intelectual e interferir na realidade social. (ESPINOSA, 2000) (VILLARES, 2000) (Azevedo, 2007) (SILVA et al. 2000)





segunda-feira, 16 de abril de 2012

DRAMA NARRADO TRADUZ PARTE DAS AGRURAS VIVIDAS POR FAMÍLIAS QUE TÊM UM ENTE COM TRANSTORNO MENTAL, CUJO TRATAMENTO REQUER INTERNAÇÃO

SEGUNDO O PSIQUIATRA MIGUEL XIMENES REZENDE, O ESTADO MENTAL DE MARIA INDICA UM QUADRO ESQUIZOFRÊNICO. “AINDA NÃO FECHEI O DIAGNÓSTICO, MAS TUDO INDICA QUE O CASO DELA SEJA ESQUIZOFRENIA”.

Trecho extraído da matéria original Cuidar de quem tem distúrbio mental e achar leito psiquiátrico na é difícil na região

Por Michella Guijt

Os nomes dos personagens são fictícios. Mas a odisseia enfrentada por um morador de São Vicente em busca de tratamento adequado – no caso, internação em leito psiquiátrico para sua esposa – é real.
José casou-se com Maria há 23 anos. Na última década, ela começou a apresentar forte instabilidade emocional. Há cerca de três anos, o estado de saúde da professora, mãe de dois filhos, tornou-se agudo, devido aos surtos psicóticos.
“Ela conversa com pessoas imaginárias e permanece trancada no quarto. Às vezes, fica muito violenta. É quando surgem as crises”, conta José, que buscou tratamento psiquiátrico para a esposa, por meio do convênio médico oferecido pela empresa onde trabalha.
Maria segue o tratamento, à base de remédios, prescrito por um médico psiquiatra que atende em Santos. Mas, durante os surtos psicóticos, a paciente tem atitudes imprevisíveis. “Ela já ligou quatro vezes para a polícia dizendo que eu a maltrato. Ainda bem que tenho meus filhos e alguns vizinhos para testemunhar que nunca bati nela”, conta José.
Segundo ele, quando Maria atinge esse estágio, a situação fica insustentável para toda a família. “Meu filho mais velho, de 21 anos, trabalha e estuda à noite. Então, revezo com o mais novo, de apenas 15 anos, a tarefa de cuidar dela. O problema é que, durante os surtos, meu menino tem medo da própria mãe, o que é muito difícil para todos nós”.
O marido conta que o motivo do receio é a agressividade. “Em uma das crises, ela partiu para cima de mim com uma faca. Depois de muita conversa cercada de muita tensão, consegui que ela se acalmasse”. >>Continuar Lendo

domingo, 15 de abril de 2012

DISTÚRBIOS MENTAIS GERAM REAÇÕES CONTROVERSAS DAS PESSOAS EM TORNO DO DOENTE

Excelente matéria, publicada dia 12 de abril de 2012, no site hypescience.com, onde esta revela importantes informações sobre Distúrbios Mentais...


 

Trecho extraído da materia publicada no site hypescience.com

Segundo uma nova pesquisa, ser rotulado como tendo uma doença mental grave e visível, como esquizofrenia ou transtorno bipolar, tende a expor os doentes a reações um pouco contraditórias.
Essas doenças têm características fortes. Algumas formas de esquizofrenia e a fase maníaca do transtorno biopolar atraem a atenção dos outros porque envolvem excessos emocionais e comportamentais.
Em contraste, pessoas com transtornos mentais caracterizados por déficits, tais como depressão profunda, são vistas como socialmente não engajadas e incapazes de fornecer companheirismo ou intimidade.
A pesquisa descobriu que as pessoas que abertamente possuem esses distúrbios são mais vulneráveis ao estigma e a discriminação. Mas também, ser rotulado como doente mental pode evocar uma resposta forte de apoio de amigos íntimos e familiares.
O estudo analisou entrevistas com 165 indivíduos com transtorno bipolar, esquizofrenia, depressão e outras doenças menos graves. Todos estavam passando por tratamento de saúde mental pela primeira vez.
Os resultados indicaram que a depressão profunda e sintomas relacionados a ela não evocavam tanta resposta das pessoas em torno do doente. “Talvez porque muitas pessoas são diagnosticadas e posteriormente tratadas com sucesso, os sinais de depressão não alarmam amigos e familiares do mesmo jeito que outras doenças conhecidas por afetar gravemente o funcionamento [do indivíduo]“, disse Brea Penny, da Universidade de Kentucky, EUA.
A reclusão emocional e social associada com a depressão também pode deixar os doentes menos propensos a ter ou aceitar ajuda de amigos e familiares. No entanto, em comparação com os esquizofrênicos e bipolares, as pessoas com depressão e transtornos semelhantes também são menos vulneráveis ao estigma.
Ou seja, pessoas com esquizofrenia e transtorno bipolar recebem mais ajuda, invocam mais suporte, mas também são mais alvos de preconceito. [LiveScience]



sexta-feira, 13 de abril de 2012

ESQUIZOFRENIA: A PESSOA POR TRAZ DA DOENÇA

Primeiramente, gostaria de parabenizar a psicóloga Elaine Coimbra, pelo excelente artigo publicado nesta quarta-feira, 11 de abril de 2012, no site Itu.com.br, a matéria está totalmente informativa e esclarecedora. Apesar dessa patologia ainda ser um mistério em certos aspectos, o artigo demonstra um alto grau de conhecimento em relação a Esquizofrenia, conhecimento esse, que só é possível se obter através de um grande empenho e dedicação.
Parabéns pelo seu trabalho Elaine, devido ao excelente artigo, tomei a liberdade de publicar um trecho da sua matéria, para divulgar ainda mais sobre a Esquizofrenia, que infelizmente ainda sofre grande preconceito por muitos na nossa sociedade.


A esquizofrenia se apresenta como um quadro duradouro, persistindo ao longo da vida do sujeito. A pessoa esquizofrênica, possui algumas características relacionadas à doença, podendo desenvolver um estado de afastamento da realidade, pensamentos desorganizados, discurso fragmentado, falta de coerência entre as idéias e até mesmo dificuldades psicomotoras relacionadas a essa desorganização experienciada.



O quadro esquizofrênico costuma ser heterogêneo, ou seja, cada pessoa poderá desenvolver sintomas diferenciados apresentando muitas variações decorrentes disso. Também podemos caracterizar tipos de esquizofrenia: Catatônica, Hebefrênica e Persecutória. Em cada um desses tipos iremos ter a prevalência de um conjunto de sintomas e uma terapêutica também, diferenciada.
Os delírios são frequentes, constituindo como uma alternativa de “sobreviver” a esse estado de desorganização insustentável. Se caracterizam como uma construção de “histórias” a partir de acontecimentos cotidianos, desejos e demais conteúdos do sujeito. Por vezes, o delírio pode ser persecutório, no sentido da pessoa acreditar que esta sendo seguida, vigiada, criticada e precisar proteger-se disso.
As alucinações auditivo-visuais também podem estar presentes, tendendo a se manifestar em momentos de intenso conflito, buscando fazer frente a uma necessidade do sujeito. Nesse sentido, podemos perceber a alucinação de uma outra pessoa como participante da vida do sujeito, buscando auxilia-lo a enfrentar um conflito específico daquele “momento”.
A incidência do primeiro surto, pode ocorrer na fase da adolescência, onde por si só, se apresenta como uma época do desenvolvimento propicio a conflitos intensos, relacionados à sexualidade, identidade, pertencer a um grupo, entre outros típicos dessa fase.
Após contextualizar o quadro esquizofrênico, como resgatar a pessoa por traz da doença? Existe uma pessoa, com características próprias, com um modo de funcionamento particular, interesses, vontades, expectativas. Uma pessoa que pode ocupar um lugar no contexto social, como participante de uma sociedade, exercendo a cidadania, trabalhando, estudando, se relacionando. Dessa forma, as necessidades e interesses tende a mudar acompanhando o sujeito. O tratamento deve poder propiciar ao paciente lidar com suas dificuldades ao mesmo tempo em que cria condições para que o mesmo possa desenvolver suas potencialidades. >>Continuar Lendo...


Artigo publicado originalmente por:

Elaine Coimbra
Psicóloga com formação em Acompanhamento Terapêutico, especialização em Psicopedagogia e Gestão Avançada de Pessoas. Realiza atendimento clínico particular em Itu. Professora das Faculdades Prudente de Moraes, FIEC, ETEC Martinho di Ciero e Alternativa
 Blog   e-mail

Se interessa pelo assunto? Leia também nosso Estudo acessando o link abaixo:

pdf: QUALIDADE DE VIDA DO PORTADOR DE ESQUIZOFRENIA E SEUS FAMILIARES

Por que devo ler esse Estudo?

“Espera-se que com informações oferecidas, os familiares passem a identificar e entender que alguns comportamentos do parente doente devem-se à doença.”(SCAZUFCA, 2000).

quarta-feira, 11 de abril de 2012

AS LINGUAGENS DA PSICOSE


Trecho da interessante matéria publicada no site Pesquisa FAPESP

As linguagens da psicose

CARLOS FIORAVANTI | Edição 194 - Abril de 2012

"Para os psiquiatras e para a maioria das pessoas, é relativamente fácil diferenciar uma pessoa com psicose de quem não apresentou nenhum distúrbio mental já diagnosticado: as do primeiro grupo relatam delírios e alucinações e por vezes se apresentam como messias que vão salvar o mundo. Porém, diferenciar os dois tipos de psicose – mania e esquizofrenia – já não é tão simples e exige um bocado de experiência pessoal, conhecimento e intuição dos especialistas. Uma abordagem matemática desenvolvida no Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) talvez facilite essa diferenciação, fundamental para estabelecer os tratamentos mais adequados para cada enfermidade, ao avaliar de modo quantitativo as diferenças nas estruturas de linguagem verbal adotadas por quem tem mania ou esquizofrenia." >>Ler mais...

Como o estudo foi feito: "os entrevistados relatavam um sonho e a entrevistadora convertia as palavras mais importantes em pontos e as frases em setas para examinar a estrutura da linguagem."
Sem dúvida é uma interessante matéria, vale a pena conferir...

fonte: http://revistapesquisa.fapesp.br/

Também não deixem de ler nosso estudo completo...

pdf: QUALIDADE DE VIDA DO PORTADOR DE ESQUIZOFRENIA E SEUS FAMILIARES NO MUNICÍPIO DE ILHA SOLTEIRA-SP

Por que devo ler esse Estudo?

“Espera-se que com informações oferecidas, os familiares passem a identificar e entender que alguns comportamentos do parente doente devem-se à doença.”(SCAZUFCA, 2000).

sábado, 7 de abril de 2012

POSTO AQUI, UMA BREVE INTRODUÇÃO DO NOSSO "SURPREENDENTE" TRABALHO.

Introdução


De acordo com literaturas consultadas a esquizofrenia é uma patologia crônica, grave atinge 1% da população em geral; mesmo sendo sintomática é imprevisível.
É uma das principais psicoses, mesmo assim o conhecimento sobre a doença é precário, quase não se fala ou não se sabe, entretanto existem preconceitos e tabus sobre a mesma.
Esta patologia vem sendo estudada desde 1911 e ainda é um desafio para cientistas, psiquiatras e estudiosos, porque esquizofrenia não é apenas uma patologia, mas a junção de várias doenças mentais. Há vários tipos de esquizofrenia e outros ainda desconhecidos, desafiando a inteligência humana. Portanto faz-se necessário que o portador de esquizofrenia seja tratado com respeito sempre; chamá-lo pelo nome, com firmeza, principalmente nos momentos de crise, pois são pessoas especiais não diferentes; eles não têm controle sobre a crise sendo assim necessitam de atenção e compreensão dos profissionais de saúde, de toda comunidade e familiares principalmente, pois eles que irão conviver por mais tempo com o portador, e a graduação de amor é diferente, quando verdadeiro.                                                              
Desenvolvemos este trabalho de pesquisa qualitativa e quantitativa; bibliográfica e de campo, com a utilização de questionários de perguntas fechadas a fim de realizarmos levantamento de dados com clientes que freqüentam; o núcleo de saúde mental no prédio (CERDIF); de Ilha Solteira-SP; para analisarmos a qualidade de vida dos portadores de esquizofrenia e seus familiares; Com o objetivo de Compreender; orientar e Informar os portadores da doença e seus familiares como conviver com a mesma tendo uma melhor qualidade de vida.
Um conjunto de ações que ajudará que seja possível ter uma melhor qualidade de vida.                                             
Avaliando as dificuldades enfrentadas no dia a dia tanto dos portadores da patologia quanto de seus familiares.                                                                                             
Então fica uma lacuna será que existe o completo bem-estar; que é colocado pela organização mundial de saúde. Ou vivemos com ausência da “mesma”?
Todos os aspectos ambientais contribuem para uma saúde mental. Mas um item contribuinte importante é a estrutura familiar; desde o momento que ainda está sendo gerado até, o dia de sua morte.

 fonte: QUALIDADE DE VIDA DO PORTADOR DE ESQUIZOFRENIA E SEUS FAMILIARES NO MUNICÍPIO DE ILHA SOLTEIRA-SP.

Não deixe de ler nosso trabalho completo, CLIQUE AQUI.

Por que devo ler esse Estudo?

“Espera-se que com informações oferecidas, os familiares passem a identificar e entender que alguns comportamentos do parente doente devem-se à doença.”(SCAZUFCA, 2000).